Bem ontem assisti o filme Room (2015) outra vez, e foi impossível não me emocionar com a interpretação de Brie Larson neste horror claustrofóbico que leva mais drama e suspense e é uma adaptação de um livro da escritora Emma Donoghue, Room.
Podemos dar muito crédito a escritora do filme que criou uma história muito emocional com este filme. Filmes geralmente de mães protegendo seus filhos dão muito certo, mas nesta situação, faz qualquer um ir á lágrimas. Da forma que a personagem protege seu filho não só das agressões do seu sequestrador, mas como o protege da verdade que poderia fazer desabar seu mundo, faz com que a gente reflita sobre o sentido do amor de uma mãe. Que deixa de se preocupar com si mesma, e coloca todo o bem estar do seu filho em primeiro plano na vida.
O filme conta a história de uma jovem (Brie Larson) que foi sequestrada e aprisionada durante 7 anos por um psicopata abusador; ela e seu filho (Jacob Tremblay) são forçados a viver num quartinho com uma cozinha, pia e uma banheira no mesmo cômodo, com as paredes grossas de metal, e a porta com um código. Todas as noites, o homem (Sean Bridgers) aparece com comida, e violenta a moça, enquanto Jack é colocado para dormir no guarda-roupa.
Esse lugar com quase nenhuma luz, sem sol é o único espaço que Jack conheceu na vida. E ele é levado a acreditar pela mãe, que para sua própria defesa que existe uma coisa mágica na TV e do lado de fora. Enquanto o quarto é o pior lugar do mundo para sua mãe, ele é o lugar mais acolhedor e pacífico que Jack poderia conhecer. Mas quando Jack faz 5 anos, sua mãe resolve que ele deve saber o que realmente acontece, pois a situação já esta passando do intolerável para ele e sua mãe. Ela planeja um plano desesperado para salvar o filho do cativeiro.
Brie Larson entrou neste projeto deste filme impossível, e ao mesmo tempo lindo e emocionante, sem mesmo saber onde estava entrando. Em uma entrevista ela disse que foi fazendo testes para um filme, no qual ela não sabia o roteiro, não sabia seu papel, etc. Ela é muito boa em transmitir a miséria de sua vida: o esforço de esconder a verdade de seu filho, ou melhor, a tensão de se comportar como se a verdade não existisse, uma vez que seria impossível explicar. Ela preserva a paródia macabra de sua inocência neste satânico Eden, com mais ninguém lá, exceto para um adulto de cujo amor ele está confiante, e (periodicamente) outro cujo essencial bondade como um fornecedor não tem motivos para duvidar.
Critica do filme com utilização de trechos de criticas do jornal The Guardian.
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