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ALICE
Faz 2 anos desde que eu e o Nic decidimos morar juntos, e ele quase estragou tudo por causa de uma qualquer.
Desde então, decidi que eu não iria perdê-lo a troco de nada.
Vivemos um ano no paraíso, eu e Nic. Até que ele foi promovido e desenvolveu um súbito desejo de ser pai. Estou numa fase da minha vida que não quero nada isso, mas não posso falar às claras com ele, pois tem estado muito estressado. Venho tomando remédios para evitar filho. Mas seguimos tentando, mesmo eu sabendo que nosso filho nunca nascerá.

INTRO DA SÉRIE ALICE

Nic acorda Alice com um café na cama.

NIC
Tcharan.

Alice acorda rindo para ele.

ALICE
Que lindo! Qual é a ocasião especial?

NIC (direto)
Lembra aquele médico que eu te falei… o que …


Alice boceja e então faz uma expressão de decepção. Nic continua.


NIC
… aquele que é o tal guru da fertilidade.

ALICE
(desinteressada)
Sim. Lembro.

NIC
Então, ele teve uma desistência e encaixaram a gente.

Ele ri animado.

ALICE
Hoje, Nic? (Ela perguntou incrédula) Assim em cima da hora?

NIC
Ah, não, Alice. Nem inventa, por que você disse que tiraria qualquer horário para irmos juntos.

ALICE
Mas você atrapalhou meu dia todo, Nic! (fala com raiva)

Alice levanta bastante chateada.

NIC
Ah quer saber! Vai se quiser!

Ele se levanta com raiva, deixando cair café sobre a cama. Alice o impediu segurando-o pelo braço.

ALICE
( Arrependida)
Nic!

Nic se vira para ela, prestando atenção.

ALICE
Tá, me desculpa. Eu vou fazer isso com você. É só porque hoje eu tenho uma reunião com um investidor interessado em financiar a peça da borboleta. Sabe o quanto isso é importante para mim.. Que horas é o tal médico?

NIC
14h.

Alice revira os olhos, Nic volta a ficar chateado.

ALICE (logo se corrige)
Não, não, amor, não se preocupe, eu vou dar um jeito.




REUNIÃO INVESTIDOR
RESTAURANTE CARO DO VILA OLIMPIA, ZONA SUL DE SÃO PAULO

Alice está conversando com o investidor, Gustavo, um homem em seus 56 anos. Muito charmoso.

GUSTAVO
Alice, eu te chamei porque me interessei pela sua peça da Borboleta e queria muito que fosse encenada, darei todo o apoio financeiro que precisar, mas vou querer retorno.

ALICE
Eu trouxe essa planilha aqui…

Ela tira algumas folhas de dentro de uma pasta, e Gustavo toca em sua mão, delicadamente impedindo-a. Alice retira sua mão sem graça e dá um gole em sua bebida em seguida. Gustavo ri dela.

GUSTAVO (continua)
Então… não sei se a Helena falou de mim, mas sou um cara de negócios, e ao contrário de muitos, que evitam, eu adoro misturar negócios e prazer.

ALICE
Ah… (rindo sem graça, e bebendo mais do vinho)

Ele então agora pega o copo na boca dela e coloca sobre a mesa..

GUSTAVO
Melhor beber algo mais fino.

Ele faz um sinal para o garçom que traz uma garrafa de champagne e serve Alice sob os olhares atentos de Gustavo que a constrange. Assim que o garçom termina, Alice volta a beber mais.

GUSTAVO
Acha que eu não sei porque vestiu esse vestido provocante? Vestiu para mim. (ele ri sedutoramente) Você quer que eu veja seus mamilos enrijecidos por debaixo dele, que eu me imagine chupando-os.

ALICE (o interrompe)
Gustavo… (pede nervosa)

Gustavo dá um gole em seu champagne. E faz um gesto para que ela não diga nada. Ele tira um cartão de crédito de dentro do bolso, e em seguida assina três cheques para ela.

GUSTAVO
Toma. (empurra para perto dela) Nessa conta tem em torno de 278 mil reais. Não acho que você vai precisar de todo esse dinheiro, mas use-o como achar melhor. Compre um carro se precisar. É seu! (ele ri).

ALICE
Meu sonho é encenar essa peça. (ela começa a falar animada, mas ao mesmo tempo tímida) Estava pensando em 50 mil. No máximo. O retorno vai ser de 100 mil ou mais aproximadamente. Isso se conseguirmos exibir aqui na Villa. (ela ri).

GUSTAVO
Isso eu consigo. Se preocupe apenas em encená-la. E eu já disse, use a quantia que lhe convier. Não tenho dúvidas quanto aos seus talentos, a peça será um sucesso.

ALICE
Se quiser dar uma olhada no relatório….

GUSTAVO
Não precisa. (ele a estuda de cima a baixo).

Alice olha para o relógio, desviando o olhar. Gustavo a observa, agora um pouco impaciente.

GUSTAVO
Tem algum lugar melhor para estar?

ALICE
Eu … (ela hesita, mas depois resolve falar)... eu combinei com meu noivo de nos encontrarmos para uma consulta médica.

GUSTAVO
Posso festejar? Ele está doente? (ri fazendo graça)

ALICE (bem sem graça, rindo)
Não! O médico é para mim.

GUSTAVO
(inclina-se aproximando o rosto perto dela)
Você está bem?

ALICE
Sim, estou. É uma clínica de fertilidade.

GUSTAVO
Vocês terão um filho? Parabéns!

ALICE
Estamos tentando.

GUSTAVO
Que horas é a consulta?

ALICE
(olhando o relógio)
Na verdade, agora.

GUSTAVO
Então o que está esperando.

Alice se levanta animada. Segura os cheques e o cartão na mão e coloca em sua pasta.

ALICE
Obrigada. (ela ri um pouco sem graça para ele que retribui) Amanhã podemos nos encontrar. Vamos combinar tudo.

GUSTAVO
16h. Está marcado. (ri)

Em seguida vemos ele bebendo sozinho e um pouco decepcionado.




CLÍNICA DE FERTILIDADE
16h40

Alice entra pela porta e Nic se aproxima com raiva.

NIC
(falando irado) O que era tão importante, Alice, que você se atrasou 40 minutos?

ALICE
Nic, eu estava numa reunião de negócios. Podemos entrar agora?

NIC
Quer saber, faz essa porra sozinha!

Ele tenta sair, mas a enfermeira chama pelo nome de Alice, e ele desiste. Alice estica a mão para ele, que pega na mão dela, e os dois seguem a enfermeira.

***

Já na sala do médico.

DR. KIRSHMANN
Alice, Nic, então, o que está acontecendo? Porque procuraram a clínica?

NIC (com raiva)
Vocês são a melhor clínica da cidade. Queremos muito ter um filho.

Alice estranha a forma de Nic falar, mas simplesmente ignora.

DR. KIRSHMANN
Então vieram ao lugar certo. Há quanto tempo estão tentando?

ALICE
Só há alguns meses.

NIC
Porra, Alice, alguns meses? (ele a questiona e em seguida fica balançando a cabeça incrédulo)

Alice ri para o doutor um tanto humilhada, esse retribui sem graça a observando, pois Nic está sendo grosseiro.

NIC (para o médico)
Tem quase 1 ano, doutor.

DR. KIRSHMANN
Nic, a enfermeira colheu suas amostras e o exame já saiu. Você não é estéril.

NIC (todo feliz)
Eu sabia! (ele ri) Mas e ela?

Alice novamente ri sem acreditar no jeito dele agir com ela.

DR. KIRHSMANN
Você disse que sofreu um aborto há mais de 3 anos atrás, não foi?

ALICE
(Triste)
Sim.

DR. KIRSHMANN
Alice, entra naquela sala, tira a roupa que eu quero te examinar.

NIC (nervoso)
Examinar? Como assim examinar?

DR. KIRSHMANN (confuso)
Vou ver o útero dela, preciso verificar o canal vaginal, tamanho, entre outras coisas… Porque? O que foi?

NIC
Precisa pegar nela assim? Dessa forma?

Alice extremamente vexada.

ALICE (completamente confusa)
Nic! Ele precisa sim!

NIC
Vai, Alice, troca essa roupa logo! (nervoso). Deixa ele te “examinar”! (é irônico)

Alice vai para a sala e volta de camisola.

DR. KIRSHMANN
Deita aqui, Alice…

Alice obedece o médico.

DR. KIRSHMANN
Coloca sua perna aqui… a outra aqui…

Alice vai fazendo o que o médico pede.

DR. KIRSHMANN
Agora, relaxa. (ele olha para Nic que balança a cabeça sem acreditar) Agora vou precisar colocar a mão dentro dela, Nic.

Nic suspira.

ALICE (com raiva)
Sai daqui, Nic!

Nic faz que não com a cabeça.

ALICE
(Impaciente)
Nic, eu tô pedindo, sai!

NIC
Eu vou ficar aqui, de longe, mas vou ficar aqui! (ele se senta)

Alice fica extremamente nervosa. O médico introduz sua mão nela e ela está muito desconfortável com toda aquela situação. Ele continua a examiná-la.

***

Com Alice já vestida, o médico começa a falar.

DR. KIRSHMANN
Alice, você é perfeitamente normal, também. Com o exame físico eu pude ver que seu útero tem posição, formato perfeitos. E os exames específicos também mostraram isso. Vocês não tem motivo nenhum para não engravidarem. Agora existe um assunto delicado… sobre os seus exames de sangue.

Alice engole seco e acena levemente com a cabeça para o doutor não falar nada.

DR. KIRSHMANN
Como eu disse, é um assunto delicado, podemos discutir….

NIC
(interrompendo) Que assunto delicado?

DR. KIRSHMANN
Converse com a sua mulher, Nic. É melhor.

Nic olha com raiva para Alice. Alice quase se encolhe.

***


Nic entra quase derrubando a porta, seguido de Alice.

NIC
Então me deixou fazer papel de palhaço naquela porra de clínica e você estava tomando pílulas?

ALICE
Eu não quero ter um filho agora, Nic, e você fica me pressionando.

NIC (berrando)
E ainda deixou aquele merda te tocar a troco de nada! Você é uma puta mesmo, Alice, é isso que você é!

Ele se aproxima dela, intimidando-a, mas Alice encara Nic, mesmo sendo bem menor do que ele.

ALICE (com raiva mas se segurando para não gritar)
Olha como você fala comigo, Nic, eu não sou uma daquelas putas com quem você estava acostumado a lidar não, hein?

NIC
Não mesmo, é bem pior! Pelo menos aquelas putas não se fazem de mocinha quando na verdade são é uma arregaçada!

ALICE
(fala decidida)
Eu vou ir embora daqui!

Alice passa por Nic olhando-o com ódio e vai para o quarto. Nic soca a parede com ódio quase quebrando seus dedos. Ele vai atrás de Alice que no quarto está puxando suas roupas do armário e tacando tudo em uma bolsa. Ela está chorando.

ALICE
Agora tenha seu filho, sozinho, seu merda! (ela vai até uma cômoda e pega algumas de suas coisas e também joga na mesma bolsa).

Nic puxa a bolsa da mão de Alice.

NIC
Você não vai embora, eu não vou deixar!

ALICE
Eu vou sim! Me devolve isso, Nic? (ela estica a mão sem nenhum pingo de paciência).

NIC
(perde a paciência)
Olha onde eu jogo as merdas das suas coisas!

Nic vai até a janela e atira a bolsa de Alice por ela. Alice olha horrorizada para o que ele fez.

ALICE (desesperada)
Olha o que você fez, seu merda!

Alice faz menção de sair do quarto para descer e ir atrás de suas coisas, mas Nic a segura pelos cabelos puxando-a por trás e atirando-a na cama.

NIC
Você não vai atrás daquelas tranqueiras suas não! Já disse que você vai ficar aqui. Lugar de puta é ao lado do marido!

Alice o encara com ódio, atirada sobre a cama, seus cabelos estão desarrumados.

ALICE
Você não vai fazer isso comigo, Nicolas. Eu não sou mulher de ficar aturando homem lixo não!

Ela tenta se levantar e Nic a empurra novamente.

NIC
Fica ai!

ALICE
Nicolas, sai da minha frente! Você sabe que se entrar nessa comigo, eu não vou aceitar caladinha. De cabecinha baixa.

NIC
Uai, eu não estou te impedindo. Tenta passar! (ele riu, se divertindo)

Alice se levanta e tenta passar por Nic, ele agora a segura pela face com raiva, apertando as bochechas dela com força enquanto a empurra pelo rosto levando-a até uma parede, onde ela bate as costas. Alice dá um safanão no braço dele, fazendo-o largá-la. Nic agora fica com raiva e como se não fizesse nada, fecha a mão sobre os lábios dela. Alice grita sendo machucada. Nic olha seu punho e está bem sujo de sangue. Alice coloca a mão sobre seus lábios e vê que está sangrando.

ALICE
Você me machucou, seu merda!

Ela vai até um espelho com raiva. Ela está sangrando bastante pelo lábio. Nic a rodeia sentindo-se culpado.

NIC
Sabe que eu não fiz de propósito.

ALICE
( Ameaçando)
Eu vou te colocar na cadeia!

NIC
Faz isso, Alice! Eu não duvido que você teria coragem, mesmo sabendo que foi sem querer.

Alice começa a chorar, com raiva dele.

ALICE (chorando magoada)
Nic, eu não vou morar mais com você. Não vamos ter filho juntos. Você acaba de destruir tudo.

Nic começa a chorar também. Ele ajoelha-se perto dela.

NIC (com lágrimas)
Você sabe que eu não te bati, amor.  Não faz isso. Você sabe que eu só mexi a minha mão perto de você e acabei te acertando sem querer. Por favor, me perdoa, eu não tive a intenção.

ALICE
Você teve sim.

NIC
Eu quis, Alice, mas eu te juro que eu não ia. (Tentando convencê-la) Eu não te soquei. Se eu tivesse feito isso, você não estaria conseguindo nem falar agora.

ALICE (decidida)
E quando você resolver que quer e que vai me machucar, Nic? Ai eu não vou conseguir mais falar? Andar?

NIC
Não, isso não vai acontecer, eu juro, Alice! Eu não sou esse tipo de cara.

ALICE
Eu é que juro, Nic. Não vai mais acontecer, porque se acontecer de novo, eu juro que eu te coloco na cadeia.

NIC
Meu amor. (ele a beija nas mãos).

Alice o olha com raiva.


***

Nic acorda Alice com uma rosa em uma bandeja com um copo d’água. Alice o olha com raiva, seus olhos estão inchados de tanto chorar.

NIC
Me desculpe, amor, por ontem. Nossa, eu vou cortar minhas mãos mil vezes antes de te machucar novamente.

ALICE
Eu vou cortar, Nic.

NIC (rindo dela como se ela estivesse brincando)
Está bem, meu amor.

ALICE (bastante séria)
Eu não estou brincando, Nic. Pensa em me machucar de novo, e você vai ver.

NIC (levando ela na brincadeira)
Eu sei, meu amor. Eu sei.

Nic tenta beijá-la, mas Alice vira o rosto. Nic a obriga virar o rosto para ele e a beija.

ALICE (repreendendo)
Nic!

NIC
Eu estava louco para te beijar.

ALICE
(chateada)
Eu tenho uma reunião hoje.

Ela se levanta indo se arrumar. Ela tira a roupa e entra no chuveiro.  Ela começa a tomar banho. Nic entra logo atrás. Ele a beija no pescoço.

ALICE
Nic, por favor.

NIC
Não estou fazendo nada. (rindo)

ALICE
Eu estou chateada com você, é tão difícil entender?

NIC
Me desculpe, meu amor. Me desculpe, me desculpe, me desculpe. (ele a beija nos lábios seguidamente sem deixar ela falar, segurando o rosto dela em suas mãos)

ALICE
(afastando-o)
Ai.

Ela leva a mão nos lábios fazendo uma careta de dor. Ele faz uma expressão de pena, e culpa.

ALICE
Vamos fazer o seguinte, Nic, eu vou na minha reunião, é muito importante para mim, e quando eu voltar, a gente fica junto, está bem?

Alice sai do chuveiro e Nic permanece no banho, só que agora bem animado.

NIC
Vou preparar um jantar para a gente. (ele ri feliz)

Alice se veste enquanto Nic toma banho.

NIC
Alice, o que acha de spaghetti?

ALICE
Você vai saber fazer isso, Nic? (ela veste um vestido)

NIC
(ensaboando-se)
Claro, você vai se apaixonar pelo meu spaghetti de tomate, amor!

ALICE
Quer que eu traga um vinho?

NIC
Lógico! Que horas você volta?

ALICE
Cedo, Nic. Eu espero. (ela fecha sua sandália)

Alice fica na porta do banheiro observando Nic, ela sorri para ele. Pensa que talvez esteja exagerando. Ele sorri para ela.

NIC
Tchau, meu amor.

ALICE
Tchau.
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Critica: Room (2015) O Quarto de Jack

21:04 |

Bem ontem assisti o filme Room (2015) outra vez, e foi impossível não me emocionar com a interpretação de Brie Larson  neste  horror claustrofóbico que leva mais drama e suspense e é uma adaptação de um livro da escritora Emma Donoghue, Room. 
Podemos dar muito crédito a escritora do filme que criou uma história muito emocional com este filme. Filmes geralmente de mães protegendo seus filhos dão muito certo, mas nesta situação, faz qualquer um ir á lágrimas. Da forma que a personagem protege seu filho não só das agressões do seu sequestrador, mas como o protege da verdade que poderia fazer desabar seu mundo, faz com que a gente reflita sobre o sentido do amor de uma mãe. Que deixa de se preocupar com si mesma, e coloca todo o bem estar do seu filho em primeiro plano na vida. 
O filme conta a história de uma jovem (Brie Larson) que foi sequestrada e aprisionada durante 7 anos por um psicopata abusador; ela e seu filho (Jacob Tremblay) são forçados a viver num quartinho com uma cozinha, pia e uma banheira no mesmo cômodo, com as paredes grossas de metal, e a porta com um código. Todas as noites, o homem (Sean Bridgers) aparece com comida, e violenta a moça, enquanto Jack é colocado para dormir no guarda-roupa.
Esse lugar com quase nenhuma luz, sem sol é o único espaço que Jack conheceu na vida. E ele é levado a acreditar pela mãe, que para sua própria defesa que existe uma coisa mágica na TV e do lado de fora.  Enquanto o quarto é o pior lugar do mundo para sua mãe, ele é o lugar mais acolhedor e pacífico que Jack poderia conhecer. Mas quando Jack faz 5 anos, sua mãe resolve que ele deve saber o que realmente acontece, pois a situação já esta passando do intolerável para ele e sua mãe. Ela planeja um plano desesperado para salvar o filho do cativeiro.
Brie Larson entrou neste projeto deste filme impossível, e ao mesmo tempo lindo e emocionante, sem mesmo saber onde estava entrando. Em uma entrevista ela disse que foi fazendo testes para um filme, no qual ela não sabia o roteiro, não sabia seu papel, etc.  Ela é muito boa em transmitir a miséria de sua vida: o esforço de esconder a verdade de seu filho, ou melhor, a tensão de se comportar como se a verdade não existisse, uma vez que seria impossível explicar. Ela preserva a paródia macabra de sua inocência neste satânico Eden, com mais ninguém lá, exceto para um adulto de cujo amor ele está confiante, e (periodicamente) outro cujo essencial bondade como um fornecedor não tem motivos para duvidar.
Critica do filme com utilização de trechos de criticas do jornal The Guardian.
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Room (2015) Brie Larson - FanFiction ( " Mãe, eu tenho vergonha de mim. Tenho nojo de mim!" ) / Português

11:13 |

Já era de noite, e o céu estava escuro. Joy estava na poltrona nervosa, olhando para a varanda, pela janela, se balançava nervosa e leva um susto quando a mãe se aproxima:

__ Desculpa, eu não queria...- Joy não diz nada e sorri triste para mãe.
__ Quer dividir seus pensamentos? - a mãe a acaricia no rosto.
__ Não, mãe! Eu estou bem. - sorriu falso.
__ Não esta, amor! Você precisa desabafar, dizer o que esta acontecendo.
__ Mãe, já conversamos sobre isso... - tentou levantar , mas a mãe pegou sua mão e a fez sentar novamente.
__ Joy, meu amor. A mamãe sempre foi sua amiga, sempre te apoiei. Não vou te julgar, não vou...
__ Chega! Para! - gritou e a mãe a repreendeu com os olhos. __ Eu não posso te contar, tá? Será que não entende!? - Disse ainda exaltada.
__ Você pode e deve! Precisa conversar com alguém. - ainda tentava dialogar com a filha.

__ Mãe, vou te pedir mais uma vez. Por favor...por favor, me deixe em paz! - tinha lágrimas nos olhos.
__ Te deixar em paz? Eu estou vendo você se matando todos os dias. Faz 2 meses que esta aqui em casa, e só fica trancado naquele quarto escuro, dormindo sob efeito de medicamento. Precisa fazer alguma coisa. Eu preciso fazer alguma coisa para te ajudar.
__ Eu estou te incomodando, mãe? Se a questão for essa...- falou magoada.
__ Claro que a questão não é essa?
__ É dinheiro? Se for peço para meu pai. - A mãe estranhava a reação dela.
__ Não é dinheiro, Joy, e não vou brigar com você. Só peço que reaja, não passe o dia inteiro no quarto.
__ Talvez se toda vez que eu me levantasse eu não tivesse que ouvir esse discurso psicológico eu até levantava mais. Morro de medo de te encontrar pela casa.
__ Eu?
__ Sim. Detesto essa conversinha mãe e filha!- falou com raiva.
__ Não dá para conversar com você assim. Esta com raiva de mim? - perguntou chateada.
__ Estou. Estou com raiva desta sua carinha de pena toda vez que me vê. - apontou para a mãe, e agora chorava.
__ Não tem...
__ Tem sim. Essa cara de "coitadinha da minha filha", foi violentada 2.000 vezes por aquele maníaco, deve imaginar o meu inferno....Mas mãe... - olhou com a expressão meio alucinada. ___Mãe, qualquer coisa que você imaginar, pode ter certeza que não chegará nem perto do inferno que realmente vivi. E saiba, tudo que puder imaginar, aconteceu.
__ Filha...- tentou abraçar a filha que desvencilhou aos prantos, e virou de costas para a mãe, que agora chorando ficou se reação. __Filha, você não tem culpa de nada. De nada! Fez tudo para salvar sua vida e esta aqui. Não se culpe por nada.
__ Mãe, eu fiz muita coisa que não devia ter feito, fiz apenas por medo. Por medo.
__ Claro. - incentivava a filha a se abrir.
__ Sabe, eu fiz coisas para ele....- chorava e quase não conseguia falar. __...coisas para ele, que me envergonho muito.
__ Se envergonhar? Não precisa se envergonhar de nada.
__ Eu me envergonho sim. Deus nunca vai me perdoar! Nunca!
__ Claro que vai! - pegou a mão da filha. __ Você foi colocada nesta situação. Não tem culpa de nada, e não tem nada o que se envergonhar.
__ Mãe, eu tenho vergonha de mim. Tenho nojo de mim! - falava com expressão de ódio e nojo. __ Tenho nojo de mim! - a mãe abraçou a filha com força, agora ela tinha mais ódio ainda do sequestrador da filha. Se pudesse o mataria com as próprias mãos.

Á noite, Joy desceu as escadas e ouviu a voz do pai conversando com a mãe, teve mede de encará-lo e ficou pensativa se conseguiria encará-lo mais uma vez. Desde que brigara com ele no jantar, ele não tinha aparecido mais. Escondeu-se sentada na escada, e lembrou que fazia muito isso quando era criança. Ficou escutando a mãe conversando com o pai:

__ Sei que para você é dificil digerir tudo isso. Mas ela é nossa filha e ele é nosso neto. Não é filho daquele criminoso, é nosso neto.
__ Eu não consigo, quando o vejo, vejo aquele maníaco. Ele não é um filhinho que ela teve nos modos convencionais. É fruto de um estrupo.
__ Fale mais baixo, por favor! Você esta louco? Achamos que tínhamos perdido nossa filha, e agora que ela voltou. - Se emocionava ao falar da filha. __ Eu voltei a ser feliz. Voltei a querer viver. Devia estar sentindo como eu. Tantas vezes eu achei que ela tinha morrido. - Joy chorava baixinho na escada.
__ Sei que devo estar parecendo horrível para você. Mas é difícil olhar para ela também. Primeiro que é quase inacreditável que esteja viva e bem. Depois... - pensou antes de falar.
__Depois....depois o que?
__ Depois não consigo imaginar ele a violentando todos os dias, e ela subjugando aos caprichos dele.
Não tinha como ela fugir? Gritar por socorro? Você viu o helicóptero sobrevoando o local? Esta cheio de vizinhos.
__O quarto era a prova de som, Robert. Ele tinha um código da porta.
__Ela podia ter lutando contra ele.
__Ele era um homem forte, ela apenas uma menina, Robert. Por favor não a julgue. Ela conseguiu sobreviver. - Joy saiu de trás das paredes aos prantos.

__Eu tentei fugir, pai! - Tentava controlar o choro, que a impedia de falar de tanto nervoso. __Eu bati nele, eu tentei muito fugir. Gritei muito para me escutarem. Nos primeiros dias só consegui ser espancada violentamente, e violentada das piores formas possíveis. Se é só isso que o Senhor consegue ver, ao menos veja a verdade. Tinha dias que todo o corpo doía das surras que eu levava. Não era como no cinema. Eram socos, chutes na barriga, e dói tanto que ás vezes chegava a perder o sentido. Depois com a cara estourada, inchada de tanto murros....- o pai tentou levantar, mas sua mãe o segurou o obrigando a escutar a filha, agora ela chorava muito também. _...ele me batia tanto, que eu fazia tudo que ele queria mesmo pai. Tudo! E depois agradecia e me desculpava. Sim, ele me subjugava, pedia para agradecer todas as vezes. Se serei feliz algum dia. Talvez nunca, pai! Mas o que você esta fazendo agora, esta acabando comigo! - saiu chorando, e subindo as escadas. Nancy olhou com raiva para ele desaprovando a atitude dele para com a filha.



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AS IF I AM NOT THERE RAPE GIRL

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Uma luz de Domingo (Cena de violência contra mulher)

16:32 |
O Filme conta a história de um casal apaixonada que tem sua vida e seus planos completamente mudados, quando ela é violentada na frente do seu noivo. O filme foca na tentativa do casal em prosseguir com seu casamento, e conseguir vencer esse trauma..



Neste cena Estrella (Paula Echevarria) é violentada.




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A Casa do Céu (Trechos do livros) - Amanda Lindhout

04:17 |
A porta do meu quarto se abriu e fechou. Levantei os olhos do catálogo e vi que era Abdullah. Ele usava um sarongue de cor roxa e uma camiseta que estava bastante esticada sobre o seu corpo e amarelada pelo suor. Seus olhos queimavam pela abertura do seu capuz. Desta vez, ele não fingiu que revistaria o meu quarto. Em vez disso, deixou sua arma apoiada contra a parede. 
— Levante-se — disse. Quando não me movi, ele repetiu a ordem. Não tinha importância o fato de que eu me preocupara com aquela possibilidade. De que eu tivera a sensação do que poderia acontecer. Não mudaria nada. Não havia qualquer maneira de me preparar. Tirei o livro de cima do colo e me pus lentamente em pé, sentindo o corpo tremer e a garganta se contrair. 
— Por favor — eu disse. — Por favor, não. - Abdullah respondeu fechando a mão ao redor do meu pescoço, empurrando-me para trás até que eu estivesse prensada contra a parede. Os ossos da base da sua mão estavam pressionando a minha traqueia, erguendo meu queixo. Comecei a chorar enquanto seus dedos longos subiam pelo meu rosto, cobrindo a minha boca, apertando as órbitas dos meus olhos. Sentia que estava sufocando. 
— Por favor, não, por favor! — eu dizia contra a pele retesada da palma dele, lutando para conseguir respirar. 
— Cale a boca, cale a boca, cale a boca! — dizia ele em resposta, apertando ainda mais a mão ao redor do meu pescoço. Já estava sem o seu sarongue agora. Por baixo, usava um calção esportivo com a cintura ajustável por um elástico e, com a mão livre, estava se tocando por dentro do short. Minha mente parecia ter se liquefeito e estar espirrando para fora de mim, incapaz de sustentar pensamentos. Senti-o buscar a barra do meu vestido somaliano, puxando-a para cima. Continuei a falar, com a voz abafada, os braços batendo inutilmente contra ele: 
— Não faça isso! Por favor, não! Ele bateu com o punho na lateral da minha cabeça, e eu senti meu corpo inteiro se enrijecer. 
— Cale a boca, vou matar você! — disse ele. — Cale a boca vou matar você! — Em seguida, forçou-se para dentro de mim e eu tive vontade de morrer. Em dez segundos, estava acabado. Dez segundos impossivelmente longos. Tempo suficiente para a terra tremer e se abrir, criando um penhasco entre eu e a pessoa que fora antes. Quando ele me soltou, eu caí no chão, desabando como se fosse uma boneca de pano. Abdullah voltou a vestir o seu sarongue e pegou o rifle. Ele abriu a porta e verificou o corredor. Eu estava com a cabeça nas mãos e não olhei. Pedi para ir ao banheiro. Estava desesperada para me lavar, para chorar, para me esconder. Ele observou o corredor outra vez. 
— Vá — disse. Antes que eu pudesse sair, ele apontou sua arma para o meu peito, perto o suficiente para estar quase me tocando outra vez. 
— Se contar isso a alguém, eu vou matar você — disse ele. E eu tive a certeza de que ele o faria.
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