Joaquina estava com os pulsos espremidos contra a grade da cela, presos com um grosso e enferrujado pedaço de arame que partia sua pele. Havia uma boa quantidade de sangue fresco misturado ao sangue seco que escorria desde o dia anterior quando fora tirada de sua casa com Rubião, e levada à força pela guarda real. Haviam prendido seus braços acima da cabeça e numa altura que não era possível nem ficar de pé e nem sentada. Joaquina estava agachada. Seu vestido, apesar de pouco sujo, devido à brancura aparentava uma sujeira de anos, mas ainda assim deixava claro que se tratava de uma dama da alta sociedade.
Apesar de ter dormido algumas horas naquela cela, conservava na pele o cheiro do hidratante que seu pai lhe presenteara e do perfume que ela mesma comprara em uma de suas muitas viagens à Paris. Havia ficado horas sem comer e sem beber, e devido a isso, seus lábios já apresentavam uma exacerbada secura. O lugar inteiro tinha um aspecto completamente diferente de onde morava. O forte odor de dejetos humanos, e a aparência escura e fugaz contrastavam com o cheiro de madeira velha e folhas úmidas da varanda. Quando se lembrou de casa, o cheiro da broa de milho da escrava Cecília invadiu suas narinas. Como era muito emotiva, Joaquina se emocionou. Tentou enxugar suas lágrimas, pois não queria que a vissem chorando, mas com as mãos presas não conseguiu. Seu estômago doeu, a fisgada teve a intensidade de uma facada, estava com muita fome. Apoiou a cabeça na grade, e a testa contra seu braço esticado e fechou os olhos, completamente esgotada. Mal teve tempo de adormecer, ainda que levemente, e a movimentação no calabouço a preocupou. A voz de Rubião lhe deu esperança:
____Solte a prisioneira, Soldado! Ela é a minha esposa!
____Não, senhor, temos ordens do Duque de Ega para mantê-la presa até que ele mesmo dê segunda ordem.
____Eu sou o Intendente! Você me deve obediência.
Tolentino aparece calmamente:
____Rubião, Joaquina está nas mãos da coroa agora. O Duque é o encarregado direto da rainha nesse assunto. Considerando sua ligação com a traidora, não pode ser você.
Rubião abaixa a cabeça:
___Exijo falar com a minha esposa.
___Rubião! - Joaquina chama por ele. Rubião a vê, atirada no chão, e o estado dela o espanta, está muito abatida.
Tolentino faz um gesto com a cabeça para o soldado deixá-lo entrar. O soldado abre a porta da cela e Rubião passando por ele, o ameaça:
___Quando o Duque se for, eu vou ter sua cabeça, soldado.
O soldado engole seco, nervoso. Rubião entra na sala de Joaquina e desesperado se agacha perto dela. Ele a beija nos lábios:
___O que fizeram com você, meu amor?
___ Rubião, me tira daqui. - ela implora.
___ É só o que eu tenho feito, meu amor. - volta a tomar-lhe os lábios.
___ Eu estou com sede.
Rubião se levanta, gritando:
___ Tragam água pra minha esposa!
O soldado volta a buscar Tolentino com os olhos e esse acena novamente deixando que o amedrontado soldado obedeça Rubião. Ele traz um copo de barro cheio de água e entrega nas mãos do jovem intendente. Rubião volta a se agachar diante de Joaquina e lhe dá água na boca, enquanto a segura delicadamente pelo queixo. Joaquina cospe mais água do que bebe molhando toda a sua roupa. Rubião limpa os lábios dela com as mãos.
____Fique bem atenta, eu vou arrumar um jeito de te tirar daqui.
Joaquina faz que sim com a cabeça.
***
Rubião entra na casa do Duque, desesperado:
___ Seu desgraçado, você a prendeu. Eu exijo que solte minha mulher agora.
___ Ela é uma traidora da coroa. Muito me admira você achar que seus interesses pessoais com Joaquina... suas vontades, seus desejos sobrepõem os interesses da monarquia.
___ Eu sou casado com ela.
___ É mesmo! Até me esqueço às vezes. Por causa da reputação da prisioneira.
___ Muito cuidado com o que vai dizer sobre a minha mulher. Qualquer coisa que diga pode ofender a minha honra e não poderei deixar passar.
___Pelo contrário, sr. Intendente, me preocupa justamente a sua honra.
Rubião fica atento, e Ega continua:
___Senhorita Branca tem uma testemunha que afirma ter visto a senhora Joaquina se acostando com Xavier. Conhece esse rapaz?
___Já sabem o paradeiro dele?
___Não. Mas…. eu poderia nunca encontrá-lo, e então…. ele apareceria morto depois que eu lhe enviasse até uma pista, e essa pista não desse em nada.
___O que quer em troca?
___ Quero que saiba que tenho muito a perder aqui. Porque se por um lado, eu lhe der Xavier de bandeja, a senhorita Branca vai me denunciar à Monarquia.
___Me diga o que quer, Ega! - Rubião indaga, impacientemente.
___Quero uma noite com Joaquina. Quero que aquela meretriz saiba que você a vendeu. - ele ri. ___Não será muito difícil para você fazer isso, afinal de contas ela te traiu.
Rubião fica olhando pra ele, pensativo.
***
Ega leva Rubião e alguns guardas a cavalo até um local. Rubião segue Ega, com certo receio. Ega olha para o local e então faz um gesto pra todos pararem.
____É aqui.
Rubião desce do cavalo de uma só vez:
____Eu cuido disso sozinho.
Rubião vai em direção a uma pequena casa, e Ega o segura pelo braço:
____Não esqueça de nosso acordo.
Rubião puxa o braço com raiva. Ega ri.
Rubião entra na casa e Xavier está preso em uma haste sangrando. Está bastante espancado.
Rubião anda ao redor de Xavier que levanta a cabeça encarando-o. Rubião cospe em Xavier que o encara agora com muita raiva:
____Rubião, seu desgraçado!
____Você vai morrer agora, rapaz. Eu só preciso saber uma coisa. Você ama Joaquina?
____Sim. - ele fala com a cabeça abaixada.
____Eu preferia não ter ouvido isso. - ele faz um gesto para os soldados e esses começam a esfaquear Xavier que grita de dor, enquanto seu sangue se esvaie.
***
Rubião entra no calabouço.
____Abra!
O soldado abre na hora. Rubião entra na cela de Joaquina. Ela se levanta com dificuldade, e ri pra ele, esperançosa. Rubião a olha com desdém. Joaquina balança a cabeça tentando entendê-lo:
____Você dormiu com Xavier?
____ Rubião, não! - ela se desespera.
____ Segundo Luanda, sua antiga escrava, você e Xavier se acostaram no celeiro dos escravos em mais de uma ocasião. Ela disse pra senhorita Branca que era você.
____ Rubião…. - Joaquina começa a chorar.
____ Chega de mentira, Joaquina! Me fala a verdade! Eu sou o único que pode te tirar daqui, e só se você me disser a verdade eu confiarei em você.
____ Eu juro, Rubião. - ela chora parecendo criança.
Rubião puxa de dentro de seu bolso um grande pedaço de tecido:
____E como esse pedaço do seu vestido parou nas mãos da escrava? É seu vestido! Eu sei!
Joaquina observa Rubião, com medo. Ele berra:
____Fala, Joaquina!
Joaquina se encolhe assustada, e desesperada responde já em lágrimas:
____ Rubião….. quando eu dormi com o Xavier eu não te conhecia. - ela tenta se explicar.
____ Vagabunda!
Os soldados riem dela. Joaquina fica com raiva e tenta chamá-lo à atenção:
____ Rubião…
Esse range os dentes com raiva:
____ Sua vadia imunda!
Joaquina ainda que com medo o encara altiva:
____ Você me respeita, Rubião!
____ Te respeitar? - Rubião vai com raiva contra Joaquina, aproxima-se bastante dela, e a segura pelos cabelos obrigando-na a encará-lo. __Você me respeitou quando abriu essas pernas e se refestelou naquele homem? - ele a lambe nos lábios desrespeitosamente. Joaquina vira o rosto se livrando enquanto geme de ódio. Com muita raiva, Rubião bate a testa dela na grade causando-lhe um corte. Joaquina escorrega pela grade, ameaçando um choro, mas se controla. Rubião volta a segurá-la pelos cabelos e fazê-la encará-lo. Só que dessa vez é possível ver o sangue escorrendo de sua testa:
___ Sabe o que vai acontecer agora? - Joaquina o encara com ódio. Ele ri dela. Segura-a pelo rosto e esfrega sua mão por todo o seu rosto, novamente bastante desrespeitoso. ____Vai perder esse seu ar de superioridade. - ele se afasta dela. ___ Duque de Ega, pode entrar!
O Duque aparece impecável. Joaquina arregala os olhos, completamente horrorizada. Ele retira uma blusa branca de cima de toda a sua vestimenta e entrega para o soldado ao seu lado.
____Nossa, você está horrível, minha cara. Nunca pensei que diria isso, mas onde está aquela linda dama que conheci? Aquela com o narizinho empinado e a língua afiada? - ri de si mesmo.
____Continua sendo a mesma mulher! - ela responde com raiva, lágrimas começam a escorrer.
____ Engana-se, minha cara, essa pobre coitada que você é agora terá muita sorte se eu chegar ao ápice nessa minha diversão momentânea.
____ Você não vai tocar em mim. - ela o ameaça, encolhendo-se de medo, e em seguida buscando os olhos de Rubião que se mantém de costas para ela. Joaquina abaixa os olhos, sentindo-se derrotada. A voz de Ega chama-lhe atenção:
____ Pode lutar, Joaquina, eu irei me divertir mais assim. Soltem-na!
O soldado se aproxima. Puxa o arame causando mais dor na jovem, e em seguida, corta com uma faça, livrando-na.
____ Rubião… - Joaquina se aproxima dele. ____Não deixa ele fazer isso comigo. Nós somos casados. Eu sou sua mulher.
Ela se encolhe perto dele. Ele a afasta:
____ O que ele vai lhe fazer, Joaquina? - finge não saber.
____ Você não pode me deixar aqui. - ela se joga sobre ele, segurando-o pela gola da camisa e implorando. ____ Me protege, por favor, eu lhe imploro.
Rubião puxa a mão dela com raiva retirando de sua gola, em seguida a esmurra no rosto causando de ela cair batendo o braço e o rosto no chão duro e gelado. Na face, Joaquina sente o murro e o rasgo em sua carne causado pela queda, no braço, uma dor insuportável perto do cotovelo, e só uma pequena menção de movê-lo faz escorrer lágrimas descontroladamente. Ega sorri e bate palmas:
____O intendente já arrancou o primeiro sorriso da menina do Tiradentes! - sua voz soa como um discurso. ____ Agora pode deixar que os próximos eu mesmo arranco. - faz um gesto pedindo que Rubião se retire.
Rubião sai deixando Joaquina sozinha, largada à própria sorte. Ela sente um frio no estômago e fica sem ar. Seu coração dispara. Ela observa Rubião sumir pelo corredor, ainda jogada sobre o chão se recuperando da pancada dele.
____Olha a cara de desolação que você fez! Essa expressão foi impagável. - O Duque se diverte.
Joaquina começa a se desesperar. Aquela criatura odiosa iria usá-la, e não estava conseguindo pensar em uma salvação.
____Desnudem-na!
Os soldados se aproximam de Joaquina que os interrompe chorando:
____Não prefere que eu me asseie? - ela geme implorando ao Duque, fazendo uma expressão esperançosa. Ele gargalha:
____ Pra mim, tanto faz. Vamos terminar logo com isso.
Os soldados seguram Joaquina mantendo-na no chão. Ela luta tentando chutá-los. Eles a seguram pelas pernas e puxam sua calçola deixando-a completamente nua por debaixo do vestido. Joaquina grita e chora. Eles permanecem segurando-na. O Duque se aproxima e Joaquina o chuta fazendo-o cair de costas, mas ele não perde o sorriso. E enquanto se levanta devagar, fala com desdém:
____ Virem-na de costas! Putas gostam de costas.
Os dois soldados viram Joaquina de costas, e seguram-na pelos braços com bastante força. Joaquina tenta se virar de frente, em vão. Ela geme, desesperada por não conseguir se defender. Em seguida o Duque levanta o vestido dela, deixando-a exposta. Joaquina chora como se implorasse para que ele não fizesse aquilo. Ele desabotoa sua própria calça e exibe seu membro. Esfrega suas mãos nas nádegas de Joaquina causando-lhe nojo. Ele então suspira, segura seu membro na mão e introduz nela. Joaquina grita em desespero. Ela tenta se soltar puxando seu braço, mas isso lhe causa uma dor tão insuportável no cotovelo machucado que sua voz sai tremida durante o choro. Ega continua violentando-a, ignorando por completo o sofrimento dela. Joaquina faz força pra tentar se soltar atrapalhando o gozo de Ega, que com raiva grita:
____Me dá o ferro!
____Não! - Joaquina grita, chorando.
O soldado se aproxima entregando o ferro na mão de Ega que se debruça nas costas dela e fala em seu ouvido:
____Vai ficar quietinha?
____Vou. - ela chora, Ega continua ameaçando-a, e Joaquina chora implorando. ___Eu vou, por favor, não faz isso. Não me marca!
Ega volta a introduzir seu membro em Joaquina e a violentá-la. Ele se movimenta sentindo um enorme prazer. Ele fecha os olhos, gemendo de prazer. As lágrimas escorrem dos olhos de uma acoada Joaquina, que não revida, apenas chora. Ele continua, agora segurando o ferro em uma das mãos, e se deliciando sobre o corpo inerte da jovem. Ele então encosta o ferro nas costas de Joaquina que dá um berro agonizando de dor. Ele mantém o ferro sobre a carne dela enquanto observa a fumaça se soltar. Joaquina chora se sentindo completamente sem energia. Seus olhos teimam em abrir, e nem a saliva ela consegue manter na boca. Ega finalmente goza sujando Joaquina com seu suor e seu sêmen. Ele se levanta, e se veste, em seguida suspira ajeitando seus cabelos. Joaquina se vira se cobrindo, em seguida revira os olhos desmaiando.
***
Dois dias depois….
Branca aparece no calabouço. Ela entra na cela. Joaquina ajeita sua saia mesmo em farrapos sobre as pernas sujas de sangue, e ajeita seus cabelos com as mãos. Apesar das lágrimas, ela encara Branca. Seu rosto está todo machucado. Seus lábios sangram. Branca ri da situação de Joaquina.
____ Esse lugar combina com você, Rosa. O lugar de uma prostituta!
Joaquina chora, não consegue responder Branca.
____ Pobrezinha… - Branca faz uma expressão de pena. ___Estou com muita pena de você. Toda suja… - a olha com nojo. ___ Usada. Quantos já foram? - pergunta fingindo animação.
____Você é um monstro, Branca! - Joaquina chora encarando-a com ódio.
____ Está vexada? Fica não, bobinha. - ela se aproxima de Joaquina. ___ Quem sabe agora esses bondosos rapazes não apagam o seu fogo?
____ Me deixa em paz, Branca! - Joaquina fala com raiva.
____ Ainda não. - fala satisfeita. ___Vou pedir pro Duque de Ega te fazer uma visita hoje.
Joaquina presta atenção no que ela diz. Ela continua:
____Da última vez eu pedi pra ele te marcar, ele marcou? - ela se aproxima de Joaquina e puxa a parte de cima do vestido dela. Ela tenta empurrar Branca, mas não consegue, essa está mais forte que ela. Puxa com força, rasgando o vestido da jovem nas costas exibindo a cicatriz. Branca faz uma expressão de satisfeita, Joaquina a empurra com força jogando-a no chão. Dois soldados entram na cela. Um deles segura Joaquina por debaixo do braço tentando erguê-la, mas a jovem não deixa fazendo força contrária, o outro então acerta um tapa com força no rosto dela. Em seguida eles a soltam. Joaquina toma fôlego. Branca se levanta gargalhando:
____Ah… então Ega já te deu o que você merece.
____Sai daqui! - Joaquina berra feito doida causando medo em Branca que limpa seu vestido, levemente desconcertada. Branca já está saindo quando retorna:
____Vou pedir pro Duque te fazer uma visita hoje a noite. Vai ficar toda marcada, sua raposa.
____Branca, não! - Joaquina segura o vestido de Branca. ___Por favor, eu estou grávida. - ela chora. ___Eu estou carregando um filho do Xavier.
***
Branca puxa o vestido com raiva:
___Um filho do meu Xavier nesse seu ventre imundo?
___Branca, me ajuda. Esse filho é tudo que restou dele.
___Eu poderia te ajudar… mas você teria que fazer algo por mim.
___ Qualquer coisa.
___ Eu exijo que o filho do Xavier seja cuidado por mim.
___ Não. Nunca. - Joaquina chora.
___ Está bem. - Se vira. ___ Espero que se divirta com o Duque hoje.
Joaquina faz uma careta de choro e desata a chorar.
***
O Duque entra na cela de Joaquina e se aproxima dela. Ele suspira. Joaquina está suja, o cabelo todo embaraçado, sem brilho. O olhar abatido, o rosto machucado. Porém de alguma forma, extremamente linda. Ela o observa com raiva, ele ri pra ela, passa os dedos sobre seu rosto, tentando ser delicado. Ela faz uma expressão de nojo. Ele ri:
___ Você nunca perde esse seu risinho de superioridade. É algo que eu admiro em você.
Ele se afasta, abre seu cinto deixando-o cair sobre o chão juntamente com sua espada e sua arma. Joaquina vira a cara, fechando os olhos. O desespero é visível em seu rosto.
___Marquem-na! - faz um gesto para os soldados. Esses vão até o fogo com o ferro esquentando e trazem para Ega.
Joaquina começa a chorar já se erguendo para tentar se defender. Os dois soldados vão até ela. Um a empurra contra a grade enquanto o outro segura seus braços para trás. Joaquina implora:
____Não precisa me marcar, eu não vou lutar. Eu vou ficar quieta.
Ega levanta as sobrancelhas mandando os guardas pararem, esses obedecem, mas permanecem segurando-a. Ele se aproxima de Joaquina e os soldados a viram para ele. Ela o encara com medo. Ele ri incrédulo:
____O problema é esse seu olhar, com esse ar de superioridade. - ele faz uma entoação de nojo e prossegue. ____Isso me desagrada e muito.
____Não, eu não me acho superior. - as lágrimas escorrem enquanto se explica em desespero. ___Olha, eu não vou nem olhá-lo de frente, eu juro. - ela implora. ____Olha aqui, eu estou olhando pra baixo. Olha!
Ele ri satisfeito, em seguida faz um gesto positivo com a cabeça e os soldados se afastam. Joaquina fica parada esperando o Duque que se aproxima. Ele a puxa pelas pernas fazendo-a se deitar sobre o chão frio e ralar suas costas na estrutura áspera. Ela sente o toque dele entre suas pernas. Ele abaixa sua própria calça enquanto Joaquina vira o rosto o tempo inteiro lutando para evitar o olhar dele. Ela se sente extremamente humilhada por estar sendo sujeitada àquele homem. Ele abre as pernas dela e introduz seu sexo. Joaquina engasga um grito de dor. Ega fecha os olhos fazendo um movimento de vai e vem, enquanto sente prazer. Joaquina fecha os olhos sentindo-se desfalecer.
***
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