Depois do décimo quinto dia de cativeiro Joy estava morrendo de frio e de fome. Estava muito machucada, com um dos olhos inchados, e sangue seco e novo escorrido pelo nariz, pela boca. O frio era muito, e não tinha agasalho, nem cobertas. Se encolheu debaixo da cama, mas continuava com muito frio.
Nick chegou com menos medo, sabendo que a situação de Joy já devia ser outra agora. Olhou por uma fresta na porta e falou:
__Olá! Tem alguém em casa? Se me atacar de novo menina, vou te espancar de novo. Quer isso outra vez? - Não obteve resposta, e entrou já se defendendo. Viu que Joy não estava lá, e a procurou pelo quarto, a chamou gritando e a acordou debaixo da cama. Joy sem força e sem vontade não respondeu. Nick a encontrou debaixo da cama, e a puxou com violência pelos braços, ele era alto e forte. A jogou com violência encima da cama.
__ Me responde quando te chamar, sua puta! - deu um tapa no rosto dela, e sentiu nojo pois sujou de sangue. Joy que chorava, fez sinal positivo com a cabeça. __ O que esta acontecendo com você? Esta doente? - lavou as mãos da pia.
__ Devo estar. - respondeu sem forças, abaixando os olhos.
__ Vamos ter trégua? - perguntou sentindo nojo dela estar toda suja, e com sangue.
__ Vamos. Posso comer alguma coisa?
__ Hoje não. - Joy gemeu alto, tinha dores fortes no estômago.
__ Eu estou morrendo de fome e de frio.
__ Eu não trouxe nada. - falou com raiva.
__Por favor. - implorava. Nick, ficou pensativo tendo idéias. E falou:
__ Dá bonitinho hoje para mim, que volto com comida.
__ Eu não estou aguentando nada. Preciso comer, passar meu frio, e tomar banho.
__ E eu preciso transar. - olhou para ela com raiva, e Joy tinha vontade de ter toda força do mundo, tinha tanto ódio dele, mas tinha que se controlar. E na verdade naquele momento, não tinha forças para nada.
Joy levantou com dificuldade, e foi até a pia pegar um copo de água, sentia vertigens o tempo inteiro. Caiu no chão tonta, e tentou se levantar sem sucesso.
__ O que foi agora?
__ Nada, só tonteira.
__ Vem, eu te levo para cama. - Nick a carregou nos braços com facilidade. Começou a tirar a roupa de Joy, que nem lutava, tirou sua própria roupa, e subiu sobre Joy que agora dava graças a Deus de ter o corpo dele quente sobre o seu:
__ Estou quentinho, não? - falou sorrindo. Joy sorriu triste, mas retribuiu o sorriso. Ele a penetrou e começou a se mover freneticamente sobre ela. Joy começava a sentir mal estar, mas se controlava. Agradecia pelo frio esta passando. O abraçou com força, tentando se aquecer mais e apenas descansar. Nick agora gemia sobre ela, e Joy tentava ignorar o fato de estar sendo novamente violentada. Nick gozou rapidamente, e saiu de cima dela, que pediu:
__ Fique mais um pouco. Esta morrendo de frio de novo.
__ Não. Vou sair e buscar algo para você comer. - Ele vestia sua calça e sua blusa. __Nossa aqui tá frio mesmo. Vista-se! - Nick olhava para o corpo de Joy que estava todo cheio de marcas roxas, e cortes. Joy pegou sua blusa e começou a se vestir.
__ Você vai demorar muito? Por favor não demore! - Nick tinha dificuldade de olhar para o rosto ensanguentado dela.
__ Limpa esse rosto. Você esta ridícula assim. -falou com raiva. Joy queria dizer algo, mas tinha medo dele não voltar.
__ Vou limpar. Trás chocolate quente, por favor. - Nick sorriu sarcástico e saiu pela porta.
Joy foi até a pia e sentindo ainda mais frio com aquela água gelada, limpou o rosto e viu o sangue descer pela lousa da pia, e teve vontade de chorar, pela dor que sentia e pela situação que era submetida.
__ Eu te odeio! Eu te odeio! Eu...- parou se vendo no espelho, que não era de vidro, e ficou um tempo se olhando. __ Eu me odeio! Eu me odeio! Eu me odeio! - começou a chorar, e sentou na mesa chorando inconsolavelmente.
Nick não voltou. Qualquer barulhinho, Joy pensava que era ele. Mas não. Acabou adormecendo com frio e com fome.
De manhã Nick apareceu. Quando Joy acordou ele já estava preparando algo para ela comer.
__ Bom dia, dorminhoca! - falou sorrindo e Joy apenas sentou na mesa.
__ Você não veio ontem. - falou agora com menos frio.
__ Eu liguei o ar condicionado, sentirá menos frio aqui dentro e ... trouxe seu chocolate. - mostrou o chocolate feliz. Joy sorriu de verdade. __ Olha eu vou ligar o gás para você, mas se tivermos 1 acidente com água quente, corto o gás, e não poderá fazer comida quente. Estamos entendidos? - Joy não respondeu e ele insistiu. __ Quero ouvir alto e claro.
__ Estamos.
__ Não vai me agradecer? - Joy tentava assimilar toda aquela cena dele cozinhando e dizendo todas aquelas coisas pra ela. Estava morrendo de fome, e já bem confusa pelos dias de confinamento e constante violência que estava passando.
__ Obrigada.
__ Só um obrigada assim, seco? Tem que me agradecer direito, algo tipo: "Obrigada, Nick. Por ter me trago comida, por ter fodido comigo, por ter ligado o ar, por ter me penetrado tão gostoso." Quer tentar?
__ Obrigada, Nick, por ter me trago comida, por ter ligado o ar,... - parou tentando não dizer mais nada. Mas Nick prosseguiu.
__ Por ter fodido comigo..
__ Por ter fodido comigo. - ela repetia.
__ Por ter me penetrado tão gostoso! - ele ria excitado.
__ Por ter...me penetrado...tão gostoso!
__ Olha para mim e fala isso de novo. - ele se postou em frente de Joy, que não tinha forças para lutar, mas estava extremamente envergonhada.
__ Não! - falou chateada.
__ Não, o que? - disse com raiva.
__ Não quero falar essas coisas. - tinha lágrimas nos olhos.
__ Diga, se não recolho tudo! - exaltou-se.
__ Por favor, não faça isso! - chorava e pedia em voz baixa.
__ Diga! - gritou
__ O que? ! - gritou de volta e levou um tapa no rosto.
__ Não grita comigo! - apontou o dedo para o rosto dela. __ Olha para mim! - Joy olhou com raiva. __ Diga que te penetrei gostoso!
__ Você me penetrou gostoso! Pronto! - chorou e continuou olhando para ele, que sorriu excitado de novo.
__ Toma seu chocolate. - entregou para ela um copo de chocolate quente, e Joy pegou o copo e bebeu o chocolate aos goles grandes. ___ Gostoso, né? - falou acariciando a mão dela.
__ Sim. - respondeu triste. O carinho dele, também doía. Depois destes último dias sofrendo extrema violência e sendo violentada, a única coisa que queria é um carinho, um abraço. Mas quando vinha dele, doía na alma, por não ser da sua mãe ou do seu pai.
__ Quer mais chocolate? - serviu o copo dela, e Joy respondeu consentindo com a cabeça. Ele serviu mais o copo dela, e colocou uns biscoitos e um pão na frente dela.
__ Coma bastante, mas não para passar mal. - Joy começou a pegar os biscoitos e comê-los. Realmente só parou quando estava com dor no estômago.
__ Encheu a pancinha? - sorriu lhe dando um beijo na testa. __ Estava gostoso?
__ Estava.
__ E como se fala? - Joy fez uma cara de nojo.
__ Obrigada. Obrigada.
__ Bom! Não doeu nada, né?
__ "Doeu na minha alma" - Joy falou para si mesma, e lágrimas escorreram dos seus olhos. ___É não doeu. Obrigada mesmo!
Nick foi levando Joy para a cama, ela foi sendo levada pela mão, mas teve vontade de sair correndo, espernear, implorar para ele não transar com ela, mas seria inútil, lembrou dos socos no rosto, dos socos nas costelas, chutes, etc, e não queria aquilo mais. Foi sendo levada, e durante o estrupo tentou se transportar para sua casa, para o seu jardim, para o colo da sua mãe.
Comments[ 0 ]
Postar um comentário